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Com as informações, agentes da 16ª DP identificaram o suspeito e perceberam que se tratava do ex-CEO da Hurb. Em seguida, os policiais localizaram o suspeito em sua residência, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca. Mendes foi capturado no terraço da casa enquanto tentava fugir.
No local, os policiais encontraram três esculturas de cerâmica e um quadro furtado do hotel, avaliados em cerca de R$ 23 mil. Apenas um dos quadros subtraídos não foi recuperado e está avaliado em R$ 17 mil.
O empresário foi autuado em flagrante por furto. As obras de arte recuperadas foram devolvidas aos seus donos, e Mendes foi encaminhado à Secretaria de istração Penitenciária (SEAP), onde permanece à disposição da Justiça.
Antes da prisão, João Ricardo Rangel Mendes já estava no centro de controvérsias ligadas à Hurb, antiga Hotel Urbano, empresa que fundou em 2011 e que se destacou no mercado brasileiro de viagens online.
A companhia popularizou pacotes promocionais de "datas flexíveis", em que o destino era adquirido sem data certa para a viagem. A estratégia apostava em preços abaixo da média, viabilizados por negociações de agens e hospedagens a valores reduzidos.
O modelo, no entanto, entrou em colapso a partir de abril de 2023. Com o aumento dos custos no setor de turismo após a pandemia de Covid-19, a Hurb precisou cancelar ou adiar indefinidamente os pacotes vendidos.
Uma reportagem do Fantástico, exibida no mesmo ano, revelou que o Juizado Especial Cível da Barra da Tijuca determinou o encerramento de mais de 400 processos porque a empresa não quitava as condenações judiciais.
Na época, o Hurb enfrentava mais de 100 mil ações na Justiça, sendo mais de 12 mil apenas no Rio de Janeiro, em agosto de 2023. As dívidas judiciais chegavam a quase R$ 4 milhões em indenizações.
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