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Após a apresentação, o público foi convidado para conhecer os ambientes restaurados, que agora estão abrigando a exposição “Antônio Parreiras Memórias & Histórias”, que apresenta uma seleção significativa de desenhos e pinturas do acervo, revelando a trajetória do pintor Antônio Parreiras.
A narrativa é baseada em sua autobiografia "História de um pintor contada por ele mesmo", publicada originalmente em 1926, com edições posteriores em 1936 e 1987.
“A exposição não é meramente contemplativa, mas também possui recursos interativos e surpresas para o público. Hoje é um dia de celebração intensa em Niterói e um grande sucesso para todas as pessoas que acreditam na arte e na cultura”, disse Danielle Barros, secretária de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro.
Na mostra, são exibidos 27 obras do acervo, compostas por pinturas e desenhos que aram por um processo de conservação, restauro e higienização. Os visitantes puderam aproveitar a arte do pintor em diversos momentos da vida, incluindo suas obras abordando a natureza e a visita à Europa.
Em especial, é exposta a obra “A tarde”, de 1887, que rendeu uma parte significativa dos recursos necessários para a viagem à Europa, onde conheceu os mestres da pintura e ampliou seus estudos.
“A exposição é incrível e Niterói aguardou por esse momento por muito tempo. Receber esse museu de volta é muito importante para a cidade porque Antônio Parreiras era daqui. Essa era a casa dele”, disse Natalia Valdannini, bailarina de 49 anos, moradora de Niterói.
O prédio principal do Museu Antônio Parreiras possui nove ambientes, sendo quatro deles reservados para a istração interna. Com o piso característico da década de 1960, elaborado pelo arquiteto paulista Ramos de Azevedo, quatro salas estão sendo utilizadas para expor as obras do pintor renomado na parte superior do edifício.
Além disso, existe um grande salão na parte inferior do prédio que está expondo obras de outros artistas, que faziam parte da coleção pessoal de Antônio Parreiras.
A restauração do local recebeu um investimento de R$2,4 milhões e o espaço voltou aos padrões de 1967, quando foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para proteger o valor cultural, histórico, arquitetônico, ambiental e afetivo do equipamento cultural para todo o estado do Rio de Janeiro.
“O Antônio Parreiras é um museu que surgiu da vontade popular. A população de Niterói pediu para que a casa se tornasse um museu. Por isso, é tão importante entregar esse local de volta para o público. É algo que é da população”, ressaltou Fátima Henriques, diretora do museu.
A primeira fase das obras do Acelera Funarj teve foco no edifício principal do museu, que também é composto por outros dois prédios, incluindo a Vila Olga e o ateliê, onde se encontra o acervo técnico, que também vai ar por reformas na segunda etapa. A revitalização do local foi supervisionada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e também teve um foco nos icônicos jardins no estilo romântico do local, que foram planejados pelo próprio Antônio Parreiras.
Inaugurado em 1942, o Museu Antônio Parreiras foi o primeiro Museu de Arte do Estado do Rio de Janeiro e o primeiro dedicado à memória de um só artista. Atualmente, o equipamento cultural, além de emprestar diversos quadros importantes para outras casas culturais, abriga obras, documentos, livros e objetos que pertenciam a Antônio Parreiras, além de duas outras coleções: de arte brasileira do século XIX e início do século XX, e de arte estrangeira dos séculos XVII ao XIX.
O Museu Antônio Parreiras R. Tiradentes, 47 - Ingá, Niterói.
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