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A previsão é de que, em sete meses, mais de 5 mil mudas estejam plantadas. Depois que florescerem, quem quiser poderá ear, se refrescar à sombra dos pés e ainda colher os frutos como se fosse uma área rural.
A ideia é criar um verdadeiro corredor verde e produtivo, com espécies como jamelão, jenipapo, grumixama, pitanga e amora. Dentre as espécies, também estão araçás, uvaias, cereja-do-mato, cajus, pimenta-branca e as emblemáticas palmeiras jerivás que, com o tempo, foram sumindo dos mercados e da rotina alimentar das pessoas.
O projeto promove sustentabilidade, reforça a biodiversidade e incentiva a alimentação saudável nas ruas da cidade, com vários fragmentos florestais plantados ao longo do caminho, de acordo com a Prefeitura.
Segundo o biólogo Alexandre Moraes, diretor de arborização da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (Seconser), o Parque Orla de Piratininga é um exemplo de projeto ambiental que une gestão pública eficiente e respeito ao meio ambiente.
O projeto nasce com uma proposta que vai além do paisagismo. Ele é um convite à memória afetiva, ao resgate de sabores e histórias e, ao mesmo tempo, uma ação concreta de estímulo à segurança alimentar, ao reflorestamento urbano e ao fortalecimento da biodiversidade local
A Prefeitura disse ainda que o projeto é mais uma etapa do processo de revitalização ambiental e urbanística do Parque Orla de Piratininga, unindo preservação da natureza, valorização dos ecossistemas de restinga e estímulo à convivência em áreas verdes.
Antes de iniciar o “Fruta no Pé”, a Secretaria de Conservação deu início a um projeto piloto de plantio de espécies em locais como a Restinga de Jurujuba, a Restinga de Charitas, canteiros, rótulas e calçadas em áreas como Camboinhas e Piratininga, onde foram realizados reflorestamentos em locais que antes serviam para descarte de lixo, práticas religiosas ou acampamentos irregulares. Foram plantadas cerca de 500 mudas em cada um desses locais.
A vice-prefeita e secretária do Clima, Defesa Civil e Resiliência, Isabel Swan, lembra que Niterói foi reconhecida internacionalmente como “Cidade Árvore do Mundo” e tem um trabalho importante de arborização do município.
“Esse pomar urbano tem tudo a ver com Niterói. Nós temos um comprometimento muito firme com o meio ambiente e a arborização, com 150 mil mudas plantadas ao longo dos últimos anos. Ter esse pomar no POP, que já tem uma função fundamental para o nosso sistema lagunar, potencializa ainda mais um equipamento baseado justamente na natureza”, pontua.
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