Achados e Perdidos
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Marina também relatou a falta de apoio logístico e a precariedade na sinalização das agens de nível, que representa risco para os usuários. A prefeita mencionou que a prefeitura tenta, por meio de ações pontuais, melhorar as condições do transporte, como a limpeza das áreas, mas sem sucesso devido à responsabilidade da Supervia sobre a infraestrutura.
A prefeita fez um apelo para que o Ministério Público e outros órgãos fiscalizadores tomem providências e intervenham na situação. "Sempre que tentamos fazer algo, há quem diga que não podemos. Chega! O povo de Guapimirim não pode mais conviver com isso", desabafou Marina.
O vídeo gerou repercussão nas redes sociais e chamou a atenção de muitos cidadãos, que concordam com o desabafo da prefeita, exigindo melhorias urgentes no serviço ferroviário da região.
Procurada pelo ENFOCO, a SuperVia informou que "acompanha com atenção todas as manifestações sobre a operação ferroviária e segue comprometida em oferecer o melhor serviço possível dentro das condições existentes".
Sobre as declarações da prefeita de Guapimirim, a empresa lamentou que "as redes sociais tenham se tornado o canal oficial de diálogo, em vez dos meios institucionais adequados. Uma pena que a prefeita se manifeste dessa forma".
Ainda em nota, a concessionária afirmou que "se dedica diariamente para proporcionar uma melhor experiência aos clientes. A extensão de Guapimirim (carinhosamente apelidada de 'Guapi' pela SuperVia) é muito especial para todos".
A empresa também convidou a prefeita para conhecer o Centro de Controle Operacional e a equipe responsável pela operação, que "faz com que o maior meio de transporte do estado do Rio de Janeiro aconteça diariamente, transportando mais de 320 mil ageiros por dia".
Em relação à denúncia, a SuperVia informou que "em caso de recebimento de notificação oficial, as providências cabíveis ou os esclarecimentos necessários serão adotados".
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