Achados e Perdidos
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As autoridades investigam a atuação dos três como integrantes de uma organização criminosa voltada ao tráfico de entorpecentes no Paraguai.
A notícia alcançou repercussão imediata no Paraguai, pois Manzur tem histórico em grandes clubes do país, como Olimpia, Guaraní e Libertad. No exterior, atuou no Santos, em 2006, bem como em times do México (Pachuca e León) e da Argentina (Tigre).
Em entrevista ao jornal ABC Color, o ex-zagueiro da seleção paraguaia Julio Manzur negou qualquer envolvimento com drogas e afirmou que estava no local apenas porque havia dado carona a um dos indivíduos detidos. Segundo ele, o homem seria apenas um conhecido.
"Eu só trouxe o rapaz com o meu veículo. Estivemos aqui dez minutos até que começou a operação policial. Eu sou de Luque e conheço essa região”, declarou.
Manzur contou ainda que estava ouvindo pelo rádio a partida entre Cerro Porteño e Palmeiras, dentro da caminhonete, quando foi surpreendido pela ação policial.
“Estava sentado na caminhonete escutando o jogo [Cerro Porteño x Palmeiras] pelo rádio. Levei um susto quando a polícia apareceu. Agora estou aqui [detido] e vamos ver como isso continua. Estou muito tranquilo, porque a verdade sempre vem à tona”, afirmou.
De acordo com a Polícia Nacional do Paraguai, a operação fazia parte de uma investigação sobre a comercialização de drogas em eventos de piki vóley , uma variação paraguaia do futevôlei. Julio Manzur é conhecido por apoiar e praticar a modalidade no país.
Julio Manzur encerrou sua carreira como jogador profissional em 2016, quando atuava pelo Rubio Ñu. Ao longo de sua trajetória, defendeu clubes como Cerro Corá, Guaraní, Libertad, Olimpia, Pachuca e León, além de sua agem pelo futebol argentino, no Tigre.
No Brasil, vestiu a camisa do Santos em 2006, disputando 49 partidas, marcando dois gols e conquistando o título do Campeonato Paulista. Naquele mesmo ano, representou o Paraguai na Copa do Mundo da Alemanha, participando de 13 minutos do jogo contra Trinidad e Tobago, ainda na fase de grupos.
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