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A segunda fase da "Operação Torniquete", que começou em setembro de 2024 e já resultou em mais de 300 prisões, tem como um dos principais objetivos enfraquecer financeiramente as organizações criminosas e seus beneficiários, como familiares de membros das facções, tanto os que estão presos quanto os que permanecem em liberdade.
A operação tem como alvos indivíduos denunciados pelo GAECO/MPRJ à Justiça pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro, ligados ao tráfico de drogas e à ocultação de valores ilícitos. Foram identificadas mais de 4.888 operações financeiras, totalizando aproximadamente R$ 21.521.290,38.
A denúncia à Justiça revela que a facção mantém um esquema financeiro estruturado, conhecido como "Caixinha", que sustenta as atividades criminosas do grupo. O sistema funciona com taxas mensais cobradas de líderes de pontos de venda de drogas nas comunidades dominadas pela facção. Em troca, esses líderes têm o à marca do grupo, fornecedores de entorpecentes, apoio logístico e e bélico.
A operação conta com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Militar e da Secretaria de Estado de Segurança. Os mandados, expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada, foram obtidos pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e estão sendo cumpridos em bairros como Bangu, Jacarepaguá, Engenho da Rainha, Nova Iguaçu, Ramos, Copacabana, Cordovil, Santo Cristo, além de no Instituto Penal Vicente Piragibe. Também há mandados sendo cumpridos na Bahia e na Paraíba.
Na noite desta terça-feira (14), uma idosa ainda não identificada foi baleada no ombro enquanto estava dentro de sua casa, no bairro Penha Circular, durante uma troca de tiros entre policiais do Bope e criminosos no bairro Cosmos, nas proximidades onde a vítima foi atingida.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o quartel da Penha foi acionado para socorrer a vítima, mas ela já havia sido socorrida por populares. Até o momento, não há informações sobre seu estado de saúde e sua identificação.
A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro investiga a possibilidade de que o plano da operação tenha vazado. Isso porque, na noite de terça-feira (14), começaram a circular rumores sobre uma ação policial iminente.
Com o apoio de tecnologia avançada, o Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro identificou um esquema complexo de movimentação financeira.
Durante a operação, importantes vias da região, como a Estrada do Itararé, a Avenida Itaóca e a Rua Paranhos, foram bloqueadas, afetando o trânsito local. Seis linhas de ônibus tiveram seus itinerários desviados:
- 312 (Penha-Candelária)
- 621 (Penha-Saens Peña)
- 622 (Penha-Saens Peña)
- 623 (Penha-Saens Peña)
- 625 (Olaria-Saens Peña)
- 679 (Grotão-Méier)
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