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Por volta das 9h, familiares de Gisele chegaram ao local. Um almirante acompanha os trâmites burocráticos. Ainda não foi divulgado o local e o horário do sepultamento do corpo da médica.
O tiro que atingiu Gisele entrou pela testa e ficou alojado na nuca. A polícia ainda não tem certeza sobre a arma que fez o disparo, mas acredita que o projétil seja de pistola. Uma janela do prédio onde fica o auditório, local onde a médica estava, tem marca do tiro.
A morte de Gisele foi confirmada às 16h32 de terça-feira, e a Marinha emitiu nota oficial às 17h20, lamentando o ocorrido.
"A Marinha se solidariza com familiares e amigos e informa que está prestando todo o apoio nesse momento de grande dor e tristeza."
No momento em que Gisele foi baleada, a Polícia Militar realizava uma operação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Lins de Vasconcelos. Em nota, a PM informou que agentes da UPP foram atacados por criminosos na comunidade do Gambá, durante uma ação para capturar suspeitos de roubos de veículos na região do Grande Méier.
Ainda não está claro se o disparo que atingiu a militar partiu de confronto entre policiais e criminosos ou de outro ponto da comunidade. A investigação está a cargo da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que irá apurar as circunstâncias do disparo e a origem da bala que vitimou Gisele.
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