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De acordo com moradores, o comportamento de Gisele após a morte da filha aumentou ainda mais o clima de horror.
“Ela tirou o colchão da cama e deixou o corpo da filha no estrado. Depois, colocou o colchão na varanda e ou a dormir lá com o cachorro. Ela andava com um pano no rosto por causa do cheiro”, contou uma vizinha.
Cecília, que era descrita como uma menina educada e carinhosa, vivia em condições precárias. Dentro da casa, havia apenas uma geladeira velha e um fogão, segundo relatos. Mesmo assim, a menina estava sempre bem cuidada quando vista na rua.
“Ela parecia tão limpinha… Nunca imaginamos que pudesse estar sofrendo desse jeito”, desabafou outra moradora.
Os vizinhos descreveram Gisele como uma pessoa distante e fria.
“Ela mal falava com a gente. ava direto, não dava nem bom dia. Nem sabíamos que ela tinha cachorro. Só descobrimos no dia que a polícia veio”, contou uma moradora.
O contraste com a personalidade de Cecília era evidente. Apesar de tímida ao lado da mãe, longe dela, a menina era pura alegria.
“Ela era tão carismática. Dava para ver que queria atenção, queria carinho”, contou outra vizinha.
Cecília frequentava uma creche da região até o ano ado, mas pouco participava das atividades. A ausência dela e da mãe nos eventos chamou a atenção.
“Ela não foi na festa de formatura, e a mãe nunca aparecia nas reuniões”, revelou uma mãe que tem uma filha na mesma escola.
Uma das poucas memórias felizes da menina na escola foi registrada em um evento chamado “Mochila Maluca”, em outubro do ano ado. Em um vídeo, Cecília aparece desfilando e sorrindo entre as coleguinhas, como se por um momento o peso de sua vida tivesse desaparecido.
Ainda não foi divulgado o local e data do sepultamento. Enquanto isso, a Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) investiga a conduta da mãe.
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