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Durante as investigações, a Polícia Civil teve o a mensagens trocadas entre Israel e a mãe da menina. Em um dos diálogos, o homem responde sobre o estado da criança com uma frase que causou revolta entre os investigadores. “Ela é forte porque estou moldando ela na dor. Fica fraco quando é só amor.”
Segundo o delegado Felipe Santoro, responsável pelo caso, as evidências apontam para um comportamento metódico e sádico por parte do suspeito.
A polícia também descobriu que a menina era, com frequência, trancada sozinha em banheiros escuros e, em pelo menos uma ocasião, foi forçada a ingerir fezes.
Israel já tinha agens pela polícia por violência doméstica e importunação sexual contra uma adolescente de 12 anos. Apesar disso, ele convivia com a criança dentro de casa. A mãe da vítima, embora negue qualquer participação nas agressões, também é investigada por omissão.
Em mensagens, ela questiona o padrasto sobre o estado de saúde da filha e chega a levantar a possibilidade de que o problema na barriga da criança fosse resultado da ingestão de fezes, o que levanta dúvidas sobre o quanto sabia dos abusos.
Israel foi autuado por tortura qualificada, crime com pena que pode chegar a mais de 20 anos de prisão. A Justiça deve analisar nos próximos dias a possibilidade de manter a prisão preventiva e avaliar se a mãe será formalmente responsabilizada.
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