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Segundo o secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, as músicas de Poze não apenas fazem apologia ao crime, como funcionam como propaganda direta da maior facção criminosa do estado. Ele ainda classificou o cantor como 'falso artista'.
Esse suposto MC transformou a música em um instrumento de dominação do Comando Vermelho. As letras são instrumentos de propaganda desta facção. Esse falso artista é um instrumento de propaganda do Comando Vermelho. A música dele é mais lesiva do que um tiro de fuzil disparado por um traficante. A Polícia Civil não vai mais deixar que essa propaganda do crime organizado aconteça. Isso é um péssimo exemplo para crianças e adolescentes das comunidades
De acordo com a investigação, os eventos em que Poze se apresentava também exaltavam publicamente o Comando Vermelho (CV), facção responsável por aproximadamente 70% dos roubos de carga e veículos no Estado do Rio de Janeiro, segundo a polícia.
Poze 'cooptava pessoas da comunidade para o crime', diz subsecretário operacional da Polícia Civil, Carlos Oliveira
O subsecretário operacional da Polícia Civil, Carlos Oliveira, também fez duras críticas ao papel desempenhado pelo artista nas comunidades.
“Essa é uma investigação contra pessoas que usam a arte e a cultura como armadilha para recrutar jovens, fazendo com que a mão de obra dessas facções não falte. Ele cooptava pessoas da comunidade para o crime”, afirmou.
Além do cantor, a polícia também investiga produtoras musicais que, segundo os agentes, seriam financiadas por líderes do tráfico e usariam a estrutura da indústria do entretenimento para lavar dinheiro e promover criminosos.
“Existem produtoras por trás disso, se beneficiando, recebendo dinheiro do tráfico de drogas”, afirmou André Neves, chefe do Departamento-Geral de Polícia Especializada.
Poze já havia sido alvo da Operação Rifa Limpa, em novembro de 2024, quando teve carros de luxo e joias apreendidos. Na ocasião, a Justiça mandou devolver os bens por falta de provas da ligação com os crimes. Agora, com novos indícios e declarações contundentes das autoridades, a situação do artista se agrava.
A Polícia Civil promete seguir firme no combate ao que chama de “instrumentalização da cultura pelo crime”, com atenção especial a figuras públicas que usam da fama para mascarar envolvimento com atividades ilícitas.
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