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Foi nesse momento que ele também pediu para que Juliana e o irmão se abaixassem no fundo do veículo, com medo de que fossem atingidos:
‘’Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Por que você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho’’, contou Alexandre, em entrevista ao telejornal Bom Dia Rio, da TV Globo.
Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, a vítima deu entrada no Hospital Adão Pereira Nunes às 21h12, apresentando perfuração por arma de fogo no crânio. Juliana foi entubada e levada imediatamente para o centro cirúrgico, onde ou por procedimento.
Seu pai, Alexandre da Silva, também foi encaminhado à unidade de saúde baleado na mão esquerda. Ele foi avaliado pela cirurgia geral e ortopedia, onde não foram constatadas lesões ou fraturas, apenas um pequeno corte. Ele recebeu alta ainda na noite de terça-feira.
A mãe de Juliana, Deyse Rangel, também estava no veículo, junto com outro filho do casal e a nora. Ela descreveu os momentos de terror, em entrevista ao G1: “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar agem para a polícia. A gente deu e eles não aram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, contou.
Os veículos da família e da PRF foram encaminhados à delegacia para ar por procedimentos de perícia.
Segundo a direção do Hospital Adão Pereira Nunes, a vítima segue internada e entubada no CTI. O estado de saúde de Juliana é considerado gravíssimo.
Procurada, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que os agentes envolvidos foram afastados preventivamente de todas as atividades operacionais e lamentou o caso, que está sob investigação da Polícia Federal.
"Na manhã desta quarta-feira (25), a Corregedoria-Geral da Polícia Rodoviária Federal, em Brasília/DF, determinou abertura de procedimento interno para apuração dos fatos relacionados à ocorrência da noite de ontem, na BR-040, em Duque de Caxias/RJ. Os agentes envolvidos foram afastados preventivamente de todas as atividades operacionais. A PRF lamenta profundamente o episódio. Por determinação da Direção-Geral, a Coordenação-Geral de Direitos Humanos acompanha a situação e presta assistência à família da jovem Juliana", diz a nota.
Por fim, a PRF enfatiza que colabora com a Polícia Federal no fornecimento de informações que auxiliem nas investigações do caso.
Procurada, a Polícia Federal afirma que instaurou inquérito para apurar os fatos.
"Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal", esclareceu.
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