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Ainda segundo o relato da mulher, cerca de um mês após o evento, ela começou a notar mudanças físicas na jovem, afirmando que a barriga não estava crescendo. No entanto, a jovem continuava alimentando a narrativa de que estava grávida e o parto próximo, mostrando fotos de falsos exames e sintomas. Apesar disso, a avó paterna continuava desconfiando da gravidez, principalmente porque os exames de ultrassom nunca eram apresentados para a família.
A avó paterna afirmou que, no dia 14, o filho entrou em contato por telefone, ainda pela manhã, dizendo que a companheira estava sentindo contrações e que os bebês poderiam nascer a qualquer momento. Ao ser orientado a levá-la imediatamente ao hospital, ele respondeu que a jovem não queria ir sozinha e preferia esperar pela mãe para acompanhá-la.
No final da noite, a sogra foi informada de que a jovem havia ido ao hospital e que teria sido examinada, com diagnóstico de um centímetro de dilatação e bebês pesando cerca de 2,6 kg cada
A jovem teria dito também que o parto estava agendado para este sábado (22), mas a sogra sugeriu que fosse adiantada para sexta-feira (21), por achar que esse dia teria o melhor plantão no hospital. A suposta grávida chegou na casa da sogra na madrugada de hoje, por volta das 3h. Nas primeiras horas da manhã, ela foi levada para o hospital.
Levada ao hospital, a jovem ou por mais exames e avaliações. Neste momento, a sogra relatou que chegou a ouvir um som que acreditou ser os batimentos cardíacos dos bebês, dando a entender que a gravidez era real. De jejum desde a noite anterior, a avó paterna e o filho pressionaram a equipe médica para que a cesárea fosse realizada o quanto antes, pois o suposto bebê poderia nascer a qualquer momento.
O filho acompanhou a jovem na sala de cirurgia. Do lado de fora, a sogra aguardava para registrar o nascimento dos netos. Pouco depois, foi chamada pelos médicos e foi informada que não havia nenhum bebê na barriga da jovem.
Abalados com a notícia, a sogra e o filho foram atendidos por psicólogos da unidade de saúde. Eles relataram estar em choque e sem entender a situação.
Após o episódio, os médicos que participaram do atendimento teriam sido afastados da unidade. No entanto, a sogra afirma que não houve erro por parte da equipe. Ela abriu um boletim de ocorrência na delegacia e relata que o hospital não teve qualquer responsabilidade sobre o caso para culminar na demissão dos funcionários.
A jovem que fingiu estar grávida ainda está internada no Hospital da Mulher e não quer falar com ninguém. Foi descoberto que ela usava o exame de outra mulher e mostrava como se fosse o dela. O caso está sendo investigado pela 126ª DP (Cabo Frio).
Procurada, a Prefeitura de Cabo Frio não retornou o nosso contato para comentar sobre o caso e informar se os profissionais demitidos serão recontratados.
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