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Nas cenas, é possível ver o menino com o rosto virado para a parede, sendo acolhido por uma professora. Em seguida, o diretor aparece, puxa o braço da criança com força, a levanta com as duas mãos e a joga contra a parede, sacudindo-a repetidamente antes de deixá-la cair no chão.
A mãe do garoto relata que o filho chegava em casa com marcas, chorava e pedia para não ir à escola.
‘’Ele chegava em casa com marca, ele chorava, ele não queria ir para o colégio. A gente perguntava, ele falava que não era nada, a gente perguntava no colégio, falavam que era devido à pirraça dele que ele se machucava’’, afirmou a mãe.
Ela também afirma que, em abril do ano ado, a escola sugeriu a transferência do menino, alegando que ele só deveria retornar "quando estivesse medicado e mais calmo".
A família informou também que, na época, fez uma denúncia ao Ministério Público por considerar o afastamento da criança injustificado. Meses depois, o menino foi diagnosticado com hiperatividade.
Meu filho hoje faz terapia, ele é acompanhado por neuro, porque ele está com um problema de sistema nervoso e é medicado. Me deu uma crise de ansiedade, eu não conseguia chorar. Eu só comecei a gritar muito no trabalho, porque a gente não imagina que o nosso filho vai estar num colégio e vai estar ando por isso
Com a repercussão do caso, o diretor foi afastado do cargo de direção da escola e substituído por seus filhos.
O caso foi registrado na 59ª DP (Duque de Caxias). A Polícia Civil informou que investiga o caso e que ele corre em sigilo.
Em nota enviada pelo advogado Ivan Perazoli, que representa a instituição, a direção afirma repudiar as agressões.
"O Colégio Jardim Escola Arco Íris do Gramacho, por meio de sua Direção, vem a público manifestar repúdio às imagens que vêm sendo propagadas, a respeito da instituição. Somos uma escola rígida, atenta, de ambiente familiar e religioso, de forma que alegações em sentido contrário, nos ferem de forma severa’’, começa a nota.
‘’Há 27 anos, educamos crianças e jovens de nossa cidade e região. Assim sendo, reafirmamos nosso compromisso de que essa missão seja bem feita, bem como reiteramos nosso comprometimento em zelar pelo bem-estar e pela segurança de todos os nossos alunos, professores e tomar conhecimento sobre um suposto caso de agressão, por parte de um colaborador, a um aluno, adotou medidas necessárias, que resultaram no afastamento do referido colaborador’’, informou.
Na nota, a instituição afirma que o caso está sendo investigado junto ao Conselho Tutelar: ‘’A ocorrência está sendo investigada com o apoio do Conselho Tutelar. Desta forma, faz questão de ressaltar que não tolera todo e qualquer ato de violência, sendo essa questão de valor, assim como o acolhimento à vítima’’.
A instituição afirmou ainda, que um processo foi instaurado para apurar os fatos. ‘’Informamos ainda que já foi instaurado processo para apuração e sanções disciplinares. A escola é contra quaisquer manifestações de violência física que envolva a comunidade discente, por parte de seus membros e/ou direcionadas a qualquer um deles. A escola reitera que qualquer tipo de violência é inaceitável, por se contrapor a valores fundamentais ensinados na própria escola’’.
Por fim, a nota conclui afirmando que não vai se isentar de praticar as ações cabíveis.
‘’Nossa escola é lugar de convívio saudável, diálogo, tolerância e coexistência pacífica entre pessoas das mais diversas orientações políticas, religiosas, de gênero, classe, raça e etnia, por isso não se furtará a adotar as ações cabíveis em relação a esse ou quaisquer outros episódios que representem risco à integridade física ou psicológica de membros de sua comunidade’’, conclui.
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