5v4n12
const colorCategory=document.querySelector(".efo-inlineRelated").dataset.color,style=document.createElement("style");style.innerHTML=` .efo-inlineRelated::before { background-color: ${colorCategory}; } `;document.head.appendChild(style)
Vestidos com camisas estampadas com o nome do atleta, ciclistas e corredores não esconderam a emoção pela causa. O tributo também contou com cartazes que pediram respeito aos corredores.
Maria Eduarda Celestino, de 26 anos, viúva do atleta, emocionou os presentes ao relembrar o legado deixado pelo marido.
"Eu queria estar comemorando um livramento. Queria que ele tivesse chegado falando que teve um livramento, e aí a história seria outra, mas os planos são de Deus. Mesmo não aceitando ainda, acredito que a vontade dele é soberana. Ele sempre me dizia que não queria ter uma morte inútil, queria deixar um legado. Tenho certeza que ele não tem a dimensão da semente que plantou no coração de cada um", declarou.
Ela também agradeceu o carinho recebido e revelou que pretende seguir a prática esportiva como forma de homenagear Lucas:
"Eu não consegui me tornar uma atleta ao lado dele, mas a partir de agora eu quero começar. Agradeço a todos vocês, agradeço a Deus. Não está sendo fácil, mas ver isso aqui é lindo demais", disse, sendo ovacionada pelos presentes.
Maria Eduarda também ressaltou a relação de carinho que mantinha com o marido, morto no dia em que o casal comemoraria mais um ano de união.
"Tudo que eu podia entregar, eu entreguei. Falava que amava todo dia, abraçava toda hora, dizia o quanto ele era uma pessoa ótima e linda, porque ele era mesmo. Espero que a morte dele não tenha sido inútil e que todos que são atletas, ou que pretendem ser, levem adiante o amor pelo esporte, pela vida e pela saúde", afirmou.
Lucas Celestino foi encontrado morto na manhã do dia 9 de abril às margens da BR-101, na altura do Portão do Rosa, em São Gonçalo. O atleta havia saído de casa no bairro Mutuapira para realizar um treino habitual e ficou desaparecido por cerca de 24 horas.
O responsável pelo atropelamento foi identificado como Everton Oliveira Lessa da Costa, de 37 anos. Segundo a Polícia Civil, ele fugiu do local e realizou a troca do para-brisa e outros reparos no veículo para dificultar a identificação.
Everton, motorista de van da linha M557 (Boa Vista – Rio de Janeiro), foi preso no dia 17 de abril por agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG).
Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!