5v4n12
const colorCategory=document.querySelector(".efo-inlineRelated").dataset.color,style=document.createElement("style");style.innerHTML=` .efo-inlineRelated::before { background-color: ${colorCategory}; } `;document.head.appendChild(style)
Essa embarcação, que atua na dragagem do Porto do Rio, utilizou uma técnica chamada overflow. É uma prática que consiste na devolução de água com sedimentos nas etapas finais da dragagem, para otimizar a logística do deslocamento até o ponto autorizado de bota-fora. O MP do Paraná tem um relatório bem embasado associando o overflow a riscos ao meio ambiente
Suspensão da atividade
O overflow foi suspenso pelo Ministério Público Federal (MPF) no ano de 2018, em obras de dragagens no Porto do Rio Grande (RS), em decorrência dos grandes impactos causados. De acordo com a liminar, o órgão pede que as atividades fiquem suspensas até descobrir se o consórcio, que estava realizando os procedimentos no local, é o responsável pelo aparecimento de lama na Praia do Cassino, considerada a maior praia do país e rica em biodiversidade.
Procurados pelo ENFOCO para prestar esclarecimentos, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Capitania dos Portos informaram, em nota, que realizaram uma vistoria na Baía de Guanabara, onde ocorre a dragagem no canal de navegação do Porto do Rio, e não encontraram a mancha exibida no vídeo.
"O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informa que, em conjunto com a Capitania dos Portos, vistoriou o local na tarde da última sexta-feira (1/11) e não observou a mancha registrada no vídeo", comunicaram os órgãos.
Além disso, destacaram que a empresa será notificada para apresentar esclarecimentos, conforme o estipulado na licença ambiental que autorizou a dragagem na região.
"Caso seja constatada a irregularidade, a empresa poderá ser multada e até mesmo interditada para realizar as adequações necessárias", finalizaram na nota.
Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!