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Na última quarta-feira (2), Amin Khader revelou em suas redes sociais que quase sofreu um infarto após descobrir uma obstrução de 95% nas artérias do coração. Apesar de manter uma rotina ativa e praticar exercícios físicos diariamente, Amin itiu que não realizava exames preventivos com regularidade.
“Mesmo não sendo sedentário, aquela minha corridinha todo dia na praia, eu fiz o cateterismo e tive que colocar quatro stents. Quase infartei”, contou.
Casos como o dele não são isolados. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 70 milhões de brasileiros não realizam check-ups anualmente. Uma pesquisa do Ministério da Saúde realizada em 2018 também apontou que um em cada três brasileiros não têm o hábito de visitar o médico com regularidade.
A situação se agravou durante a pandemia. De acordo com um levantamento da Medicina S/A, três em cada 10 pessoas deixaram de fazer consultas e exames preventivos desde março de 2020. Além disso, 60% dos entrevistados relataram que a pandemia afetou diretamente sua rotina de cuidados com a saúde.
Para a professora Vilma Duarte , a busca por uma saúde plena e duradoura a, necessariamente, pela prevenção.
A necessidade dos exames de rotina varia conforme a idade, o gênero e o histórico de saúde de cada pessoa. No entanto, há alguns exames considerados básicos e recomendados para todos, como hemograma completo, dosagem de colesterol, glicemia, urina e fezes
No caso das mulheres, Vilma Duarte ressalta a importância de incluir exames ginecológicos, mamografia, ultrassonografias e exames cardiovasculares, sempre de acordo com a faixa etária. Já entre os homens, há um obstáculo ainda a ser superado: o autocuidado.
“Setenta por cento dos homens não procuram médicos por conta própria. Sessenta e dois por cento só o fazem quando apresentam sintomas avançados, e trinta e um por cento não realizam exames de rotina”, alerta a especialista.
Para esse público, além dos exames gerais, é indicado o acompanhamento da próstata, colonoscopia, dosagens hormonais como a testosterona, exames cardiovasculares e testes para doenças sexualmente transmissíveis.
As crianças também devem ser assistidas com exames conforme a recomendação médica, como hemograma, urina, parasitológico de fezes, glicemia, insulina, exames de anticorpos para hepatites A, B e C, além de idade óssea e ultrassom.
A professora reforça que a negligência com exames de rotina pode trazer consequências sérias.
O atraso no diagnóstico de doenças que poderiam ser reversíveis pode causar complicações que impedem o bem-estar e comprometem a qualidade de vida, explica
Além dos exames periódicos, a professora recomenda outros pilares essenciais para uma vida saudável: alimentação balanceada, atividade física regular e acompanhamento médico contínuo.
“Com os avanços da Medicina, exames especializados também estão mais íveis e podem ser determinantes na busca pela cura e reintegração social do paciente”, conclui.
Além da conscientização sobre a prevenção, é essencial saber como funciona o o ao sistema de saúde pública. As prefeituras de Niterói e São Gonçalo foram procuradas pelo ENFOCO para detalhar esse processo.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a estrutura de saúde é organizada em seis regiões: Norte I, Norte II, Praias da Baía I, Praias da Baía II, Pendotiba e Leste Oceânica. Em cada uma dessas regiões, os serviços de saúde se distribuem em diferentes frentes:
Além disso, a Rede Complementar ao SUS em Niterói conta com 13 instituições conveniadas, entre elas a APAE, Pestalozzi, Davita e Hospital Santa Beatriz. O o a esses serviços é gratuito e regulado pela Central de Regulação (CREG).
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo, o município conta com 141 unidades de atendimento ao público. O primeiro atendimento deve ser feito na unidade de saúde da família (USF) mais próxima da residência.
As consultas são agendadas diretamente na unidade e, a partir do primeiro contato com um médico generalista, o paciente pode ser encaminhado para exames. Se necessário, os resultados são utilizados para solicitar o encaminhamento para um especialista, via Central de Regulação. Os exames e consultas com especialistas também seguem esse fluxo, com chamadas feitas por telefone.
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