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Ao descobrir seu diagnóstico, informou sua supervisora sobre a necessidade de faltas frequentes, embora não fosse obrigada a fazê-lo.
“Eu confiei na minha patroa e por isso falei com ela”, explica. Agora ela segue uma carreira autônoma para ter maior flexibilidade em sua rotina, destacando: “Minha vida, minha regra”.
Adriana Viana, assistente social do Projeto Rede Vida, em São Gonçalo, aponta que o preconceito ainda é um desafio.
“Os fatores morais e conservadores ainda fazem com que muitos vivam isolados”, afirma. Ela acrescenta que o estigma pode levar à exclusão social e ao afastamento de familiares e amigos, criando barreiras significativas para o tratamento.
Priscila reflete sobre a luta contra o estigma e compartilha sua experiência. “O HIV me fez enxergar a mulher que sou. Mesmo no oculto, ajudo outras pessoas”. Ela defende que a educação é essencial para desmistificar o HIV e diz: “Não recrimino o preconceito, pois muitos carecem de informação”.
A paciente afirma que, embora a sociedade tenha avançado, ainda existem barreiras. Para ela, a conscientização nas escolas é fundamental.
Adriana explica que o acolhimento e a defesa dos direitos são essenciais para quem vive com HIV.
“Os pacientes precisam saber que é possível viver bem e receber e emocional e social”, comenta. Ela acrescenta que as terapias e rodas de conversa são importantes para lidar com os desafios emocionais.
A assistente social completa: “É fundamental que as pessoas conheçam seus direitos e que exista um sistema de saúde que as ampare”.
Em Niterói, a Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza assistência em diversas unidades com o Serviço de Atenção Especializado (SAE). O Hospital Municipal Carlos Tortelly é referência para internação de adultos, enquanto o Hospital Getúlio Vargas Filho atende crianças e adolescentes.O atendimento ambulatorial está disponível em várias policlínicas da cidade. Já em São Gonçalo, o tratamento é oferecido na Policlínica Gonçalense de Referência para Doenças Crônicas e Transmissíveis e em outras unidades.
Niterói:
Atendimento para violência contra mulheres e casos de Profilaxias Pós Exposição Sexual (PEP)
Gestantes HIV positivo têm atendimento em qualquer um dos SAE existentes, e, caso haja existência de risco obstétrico causado por outros agravos à saúde das gestantes, elas podem ser encaminhadas para a Policlínica de Especialidades da Saúde da Mulher Malu Sampaio.
O horário de funcionamento das unidades é das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Já em caso de internação de urgência, os hospitais que possuem atendimento são 24 horas, todos os dias da semana.
São Gonçalo:
Todas as unidades de tratamento de HIV oferecem acompanhamento psicológico. Os casos de Urgência e Emergência são atendidos, diariamente, após 17h, no Pronto Socorro Central, Zé Garoto; Pronto Socorro Infantil (PSI) e Zé Garoto.
É importante esclarecer que a aids não é uma doença restrita a determinadas orientações sexuais ou identidades de gênero. A desinformação continua a alimentar preconceitos, tornando essencial a promoção de campanhas educativas para desmistificar o HIV e promover uma convivência mais saudável e respeitosa entre todos.
Mito: "O HIV é uma sentença de morte".
Verdade: Com o tratamento antirretroviral, muitas pessoas com HIV têm uma expectativa de vida semelhante à de pessoas sem o vírus.
Mito: "Pessoas com HIV não podem ter filhos saudáveis".
Verdade: Mulheres vivendo com HIV podem ter filhos sem o vírus, seguindo o tratamento adequado e orientações médicas específicas durante a gestação.
Mito: "O HIV pode ser transmitido por beijos, abraços ou pelo uso de objetos compartilhados"
Verdade: O HIV não é transmitido por contato casual, como apertos de mão, abraços, beijos ou pelo compartilhamento de utensílios.
Mito: "Quem vive com HIV deve evitar atividades físicas intensas"
Verdade: Com o acompanhamento médico, pessoas com HIV podem praticar atividades físicas regularmente, o que contribui para sua saúde.
Mito: "O tratamento com antirretrovirais é apenas para casos avançados de HIV"
Verdade: O tratamento deve ser iniciado assim que o diagnóstico é confirmado, independentemente da fase da infecção, para reduzir a carga viral e melhorar a qualidade de vida.
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