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No último dia 13, inclusive, o navio foi transportado para a Turquia, onde vai ar por inspeção. Ele foi leiloado por R$ 6.206.000,00 e arrematado pela Rota Shipping. Para realizar a remoção foi necessário o auxílio de 4 rebocadores.
No entanto, o graneleiro é só uma das diversas embarcações que precisaram ser removidas da Baía. Submersos ou ancorados, os navios podem ser vistos ao norte da Ponte Rio-Niterói.
Segundo a Marinha do Brasil, não há nenhuma embarcação abandonada que esteja em estado irregular na Baía de Guanabara. Os navios que flutuam ancorados tratam-se, na verdade, de "embarcações fundeadas", que estão aguardando por melhores situações operacionais como vagas em portos, troca de tripulações, novos contratos, reparos ou recebimento de suprimentos, esclarece a Autoridade Marítima.
Já as embarcações mais afetadas por efeitos corrosivos que estão "abandonadas", são cascos soçobrados (afundados) ao longo do tempo e não removidos por seus antigos proprietários.
Em 2023, o Governo do Estado havia instaurado uma operação para remover 51 embarcações listadas pela Capitania dos Portos da Marinha. Ainda conforme a Autoridade Marítima, em junho do mesmo ano foram retiradas seis destas embarcações.
De acordo com a Capitania, após a conclusão do processo istrativo de perdimento das embarcações, foram adotadas iniciativas em conjunto com órgãos públicos e privados, com o objetivo de viabilizar a remoção dos cascos soçobrados.
Ainda segundo a Marinha do Brasil, neste ano, 108 inspeções foram realizadas como parte do monitoramento periódico das embarcações.
"Estão sendo discutidas com diversos órgãos as viabilidades de remoção destes cascos soçobrados, como por exemplo, as reuniões do Conselho da Autoridade Portuária de Niterói, para viabilizar a remoção de alguns cascos soçobrados existentes ao longo do perímetro abrangido pela obra de dragagem do Porto de Niterói e do Canal de São Lourenço, ora em andamento", declarou.
Questionada, a PortoRio, a autoridade portuária responsável pela execução da força-tarefa de retirada dos cascos, não respondeu aos questionamentos da reportagem.
Pensando em otimizar a colaboração entre os órgãos responsáveis pelos serviços de desmanche, a Justiça Federal agendou para o dia 6 de novembro, uma audiência entre Advocacia Geral da União, o Ibama, o Instituto Estadual do Meio Ambiente (INEA) e promotores do Ministério Público Federal.
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