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De 2020 a 2022, os reajustes cobriram apenas a inflação, sem ganhos reais. A mudança, no entanto, implica um crescimento menor do piso nos anos seguintes.
Com o salário mínimo servindo como referência para aposentadorias e benefícios previdenciários, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), a nova fórmula de cálculo reduz as despesas do governo. Estima-se uma economia de R$ 4 bilhões em 2025, já que cada R$ 1 de aumento no salário mínimo gera um custo adicional de R$ 392 milhões.
Projeções do governo indicam que, até 2030, a economia acumulada será de R$ 327,1 bilhões, com aposentados e pensionistas deixando de receber aproximadamente R$ 110 bilhões no mesmo período.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo é referência para 59,3 milhões de brasileiros, abrangendo trabalhadores, aposentados e beneficiários de programas sociais. Além disso, o piso salarial influencia o poder de compra e o consumo interno, motores importantes da economia nacional.
A nota técnica do Dieese alerta que a restrição ao aumento real pode desacelerar o consumo de bens e serviços, impactando o crescimento econômico. Dados do terceiro trimestre de 2024 mostram que a renda das famílias teve papel central no desempenho positivo do Produto Interno Bruto (PIB) no período.
O decreto presidencial que oficializará o novo valor deve ser publicado até 31 de dezembro, consolidando o reajuste para o próximo ano.
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