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Dos sete suspeitos identificados pela investigação, dois menores já foram apreendidos e um terceiro aguarda uma decisão judicial para confirmar sua internação. Os envolvidos relataram que, na noite de 16 para 17 de dezembro, adolescente foi até o local usando a camisa para tentar comprar drogas em uma "boca" controlada pelo Comando Vermelho, facção rival do PCC.
O jovem chamou a atenção dos traficantes por causa da blusa que estava usando, o que resultou no sequestro seguido de morte.
Inicialmente, a polícia havia informado que o jovem foi morto após fazer o gesto "tudo três" em fotos, um símbolo associado ao PCC. No entanto, de acordo com o pai de Henrique, ele não sabia o significado desse gesto.
A vítima estava ando as férias com o pai na Vila de Jericoacoara, no litoral do Ceará. O adolescente e o pai são naturais do litoral de São Paulo.
A blusa, no entanto, não foi localizada pela polícia, assim como o celular da vítima. De acordo com os depoimentos dos envolvidos, no vídeo em que o jovem é visto sendo levado pelos traficantes antes de ser assassinado, ele já estava sem a camisa. Quanto ao celular, os suspeitos afirmaram que encontraram imagens de armas, motos e supostos grupos de WhatsApp com referências ao grupo rival.
Na noite do assassinato, último dia da viagem, o adolescente deixou o pai no centro da vila e voltou para o hotel sozinho, dizendo que iria descansar. Essa foi a última vez que o homem viu o filho com vida. Horas depois, ao chegar ao local onde eles estavam hospedados, ele percebeu a ausência do jovem e começou a procurá-lo por Jericoacoara.
O corpo da vítima foi encontrado no dia 18 de dezembro em um ponto próximo à Lagoa Negra, numa área afastada do centro da vila. A polícia acredita que o grupo de traficantes levou o garoto para uma praia deserta, chamada Praia da Malhada, e o agrediu até a morte, antes de abandonar o corpo em outro local. “Ele foi torturado e teve uma orelha decepada”, conta o delegado.
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