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O câncer foi identificado após o médium relatar desconfortos urinários. Ele iniciou o tratamento assim que a doença foi diagnosticada ainda em estágio inicial. O processo incluiu sessões de radioterapia e pequenas doses de quimioterapia, realizadas em casa, com algumas internações pontuais. Em abril, a Mansão do Caminho anunciou que ele havia concluído o tratamento e estava em remissão.
No entanto, Divaldo ou a ter dificuldades para absorver nutrientes e precisou do auxílio de uma sonda para se alimentar. Apesar das limitações físicas, permaneceu lúcido até seus últimos momentos.
A cerimônia de despedida está marcada para esta quarta-feira (14), das 9h às 20h, no ginásio da Mansão do Caminho. O sepultamento ocorrerá na quinta-feira (15), às 10h, no Cemitério Bosque da Paz, localizado no bairro de Nova Brasília.
Natural de Feira de Santana, no interior da Bahia, a cerca de 100 quilômetros de Salvador, Divaldo Franco dedicou mais de 70 anos à divulgação da doutrina espírita. Sua atuação o consolidou como um dos líderes mais respeitados do Espiritismo no Brasil.
Ele era responsável pela direção de um centro espírita e pela Mansão do Caminho, localizada no bairro de Pau da Lima, em Salvador. O complexo ocupa uma área de mais de 80 mil metros quadrados, equivalente a mais de dez campos de futebol e abriga atualmente mais de 50 edificações. No espaço funcionam creches, escolas, cursos técnicos e de informática, uma padaria e um centro médico. O trabalho social desenvolvido ali transformou a realidade de milhares de pessoas ao longo das décadas.
Ao longo de sua carreira, Divaldo Franco realizou mais de 20 mil palestras, que ocorreram em mais de 2.500 cidades e alcançaram 71 países ao redor do mundo.
Em 1947, ao lado de Nilson de Souza Pereira, fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção. Cinco anos depois, em 1952, idealizou e concretizou a criação da Mansão do Caminho. Ambos os espaços tornaram-se referências em ações educacionais e sociais, prestando atendimento diário a mais de 5 mil pessoas.
Como parte de seu trabalho voltado à assistência social, Divaldo chegou a adotar mais de 650 crianças, que foram acolhidas nas antigas casas-lares mantidas pela Mansão. Entre aqueles que conviveram com ele, era carinhosamente chamado de "Tio Divaldo".
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