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Bismark afirmou que não é possível dizer ao certo o que ocorreu e se essas raias foram soltas tardiamente, porque não se sabe quem foi o pescador. Entretanto, vídeos que o biólogo tem recebido apontam suspeitos. “Isso precisa de uma investigação, mas o que sabemos basicamente é que elas morreram nas redes. Isso já aconteceu e vai continuar acontecendo, infelizmente”, lamentou.
Mesmo que não tenha sido intencional, matar uma grande quantidade de animais em extinção é crime e um grande problema do ponto de vista ambiental e de conservação.
“Você eliminar tubarão e raia causa prejuízos para o ambiente marinho, além disso é uma espécie em declínio. Eu levei para o meu laboratório 132 e hoje de manhã cedo a coleta de lixo levou pelo menos 100 para o aterro e deve ter outras mortas por ali. É uma quantidade muito grande”.
O biólogo destaca que os pescadores têm total conhecimento do risco de extinção da Ticonha e por isso a situação causa estranheza e deve ser investigada com cuidado.
“O método para soltar as raias é relativamente eficiente, eles já fazem isso há um tempo e você não encontra raia morta. Os casos nos quais a gente encontrou raias mortas, exceto esse de ontem, que a gente nem conseguiu ainda trabalhar com as raias, foram claramente pescas que os pescadores não tiveram preocupação em soltar, como em Peruíbe, dois anos atrás”, disse.
Por meio de nota, a prefeitura de São Vicente informou que solicitou apoio do Instituto Gremar, responsável pela proteção do ambiente marinho e de animais silvestres, na contagem e identificação dos animais. Posteriormente, foi efetuado o recolhimento para correta destinação. A Secretaria de Meio Ambiente (Semam) ressaltou que iniciou o monitoramento do caso através de um processo de investigação e apuração das possíveis causas e justificativas.
Segundo as informações, o prefeito Kayo Amado fez um apelo por mais apoio da Marinha para a realização de ações noturnas, uma vez que, entre as suspeitas, está a de que as mortes das raias possam ter sido causadas pela chamada “pesca de arrasto”, que é proibida na região. “Ocorrências como essa, que matou dezenas de raias são inissíveis. A nossa Secretaria de Meio Ambiente já iniciou o processo de investigação, causas e consequências da situação”, afirmou o prefeito.
Agência Brasil
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