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De acordo com a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação da linha, todos os esforços estão voltados à identificação da vítima, que não portava documentos, e ao contato com seus familiares para prestar o e necessário. Em nota, a empresa afirmou que colabora com as autoridades para apurar as circunstâncias do ocorrido.
As portas de segurança das plataformas são projetadas para impedir quedas nos trilhos e contam com sensores que, em tese, evitam o fechamento em caso de obstrução — funcionando de forma semelhante às portas de elevadores. Contudo, segundo testemunhas, os sensores falharam neste caso específico.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso está sendo apresentado na Delegacia do Metropolitano (Delpom), unidade especializada em ocorrências dentro do sistema metroferroviário.
O acidente causou lentidão na circulação dos trens e impactou diretamente os ageiros. Escadas rolantes foram desligadas e houve aumento no tempo de parada entre estações. Por volta das 8h20, a concessionária informou que a operação seguia modificada por “presença de pessoa na via”.
Casos semelhantes já foram registrados no metrô da capital paulista. Em março deste ano, uma mulher ficou presa entre a porta do trem e a da plataforma na estação Vila Prudente, na Linha 2-Verde. Na ocasião, o trem não seguiu viagem, e a ageira foi resgatada sem ferimentos graves.
Outro incidente semelhante ocorreu no mês ado na estação Brás, da Linha 11-Coral, operada pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (TM). Uma mulher teve a perna presa no vão entre o trem e a plataforma. Ela precisou ser socorrida pelos bombeiros após, segundo testemunhas, ser empurrada por um ambulante. A informação, contudo, não foi confirmada oficialmente pela companhia.
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