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De acordo com a atriz, o diretor das cenas também possuía experiência em mergulho e, por isso, acompanhava de perto as gravações realizadas debaixo d’água. “Nas cenas de mergulho, ele sempre estava comigo, pois era quem operava a câmera. Com o tempo, acabamos criando uma amizade, e ele se tornou uma espécie de apoio para mim”, contou Juliana.
Ela continuou dizendo:
“Eu demorei a descobrir, porque ele me ava mensagens. Era início de WhatsApp, e eu não tenho telefone de diretor nenhum. Eu tenho sempre telefone da produção. E aí veio um número desconhecido ando mensagens de cantadinha, sabe? Ele não se identificava. Eu não sabia quem era”, iniciou ela.
Juliana, que na época já era casada com o empresário John Vergara, contou que chegou a desconfiar do ator Bruno Ferrari. “Já fui par romântico dele mais de cinco vezes. A gente é muito amigo, e ele é muito calado. Só fazia cenas com ele, de homem. Não pensei que seria o diretor”, explicou.
Foi então que a atriz decidiu investigar quem era o dono do número de celular que enviava mensagens com segundas intenções. Ela também contou que recebia bilhetes deixados em seu carro, que ficava no estacionamento. Ao descobrir a identidade do responsável pelas investidas, ficou surpresa.
“Falei: ‘Vou ter que falar com ele, porque ele é um cara casado, com filhos também… Está estendendo tudo errado. Que horas ele entendeu que podia me ar essas mensagens?’”, contou.
Depois do clima desconfortável, Juliana Silveira revelou que começou a ser perseguida pelo diretor. Segundo ela, a relação profissional se deteriorou a ponto de ele dificultar seu trabalho constantemente.
“Ele ou a me dirigir com rigidez excessiva. Quando eu tinha cenas de choro, me fazia repetir até 20 vezes. Nada parecia satisfazê-lo. Ficou claro que ele estava com ressentimento por ter recebido um ‘não’ e ou a tornar meu ambiente de trabalho inável. Até que chegou o momento em que, em uma cena, eu não pude mais aceitar aquilo”, relatou a atriz.
Durante uma cena em que sua personagem estava desacordada e deveria levar um tapa, a bomba realmente explodiu. Juliana havia solicitado que fosse utilizado um tapa técnico, a fim de evitar uma reação genuína à agressão.
Embora a cena tivesse sido ensaiada previamente, pouco antes da gravação, o diretor chamou a atriz responsável pelo tapa e conversou com ela em particular, longe de Juliana. Com o ponto eletrônico no ouvido, a atriz ouviu a conversa. "Ele disse: 'Eu vou contar até três, e quando chegar no dois, você dá um tapa nela com força'. Não tive tempo de reagir. Ele falou 'gravando' e eu levei a 'chalapada'", recordou.
A reação foi instantânea, e o clima nos bastidores ficou extremamente tenso.
"Eu já estava tão estressada com a situação que, quando ela me deu o tapa, levantei com uma raiva imensa. Aí foi uma confusão! Fui para o camarim e disse: ‘Chega’. Comecei a chorar e percebi que não poderia continuar trabalhando com ele, porque não confiava mais. Falei: 'Nós temos uma questão que pensei estar resolvida, mas acabei de levar um tapa na cara e não sei como isso vai acabar. Não confio nesse cara e não quero mais trabalhar com ele'", relatou.
Juliana informou que o ocorrido foi reportado à alta cúpula da Record, e seu pedido para não ser mais dirigida por ele foi aceito. “Aí ele mandava recado pelos atores. ‘Eu quero pedir desculpas, eu me apaixonei’. Ele assumiu, quando a galera da Record veio fazer acareação. E ficou tudo ali, interno", finalizou a atriz.
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